Macron pede vigilância. “O odioso antissemitismo continua a circular”
O discurso foi feito na antiga estação ferroviária de Pitiviers, a cerca de 90 quilómetros de Paris, por onde transitaram muitos desses judeus e outros detidos pela polícia do regime colaboracionista francês de Vichy durante a ocupação alemã na Segunda Guerra Mundial.
Macron insistiu que 80 anos depois continua a ser urgente “recordar a História” e “perscrutar o ódio do passado para o detetar melhor no presente”.
O presidente francês afirmou que o antissemitismo está presente nos atentados ‘jihadistas’ perpetrados em França contra pessoas porque são de origem judaica, mas também a profanação de cemitérios judeus, de mensagens nas redes sociais e em debates revisionistas sobre acontecimentos históricos.
Macron recordou palavras do antigo presidente francês Jacques Chirac, em julho de 1995, quando apontou que a França, com a detenção de crianças, mulheres e homens judeus que entregou aos nazis para serem enviados para os campos da morte, “cometeu o irreparável”.