Ataque ao Capitólio. Líder de grupo de extrema direita culpado de sedição
Stewart Rhodes foi considerado culpado de planear uma conspiração que começou logo após a eleição de 2020.
Olíder do grupo de milícia de extrema-direita Oath Keepers, Stewart Rhodes, foi considerado culpado de conspiração sediciosa no ataque ao Capitólio dos Estados Unidos, em 2021, numa tentativa de impedir que o atual presidente, Joe Biden, assumisse o cargo após as eleições de 2020.
De acordo com o juiz, Rhodes não entrou no Capitólio dos Estados Unidos a 6 de janeiro, mas foi considerado culpado de planear uma conspiração que começou logo após a eleição de 2020 com a criação de uma rebelião armada para impedir a transferência do poder presidencial.
A ser julgados ao lado de Rhodes, estavam Kelly Meggs, Kenneth Harrelson, Thomas Caldwell e Jessica Watkins.
Três do grupo – Jessica Watkins, Kelly Meggs e Kenneth Harrelson – foram considerados culpados de entrar dentro do Capitólio durante o ataque. Meggs também foi considerada culpada de conspiração sediciosa, mas Harrelson, Watkins e Caldwell declarados inocentes.
Todos os cinco membros do grupo foram considerados culpados de obstrução de um processo oficial.
Os cinco julgados foram os primeiros das mais de 850 pessoas acusadas no caso do ataque ao Capitólio a 6 de janeiro de 2021.
Após as eleições presidenciais de novembro de 2020, o republicano Donald Trump, antigo presidente dos EUA, incentivou milhares de apoiantes a marcharem sobre o Capitólio alegando fraude eleitoral, que nunca foi provada. O resultado foi a invasão ao Capitólio por manifestantes pró-Trump.
Mais de 850 pessoas foram acusadas pelo Departamento de Justiça no ataque ao Capitólio. Vários líderes e membros dos grupos neofascistas Oath Keepers e Proud Boys foram acusados de sedição.