Feira de Artesanato e Gastronomia está de volta a Famalicão… e é uma perdição.

São cerca de uma centena os artesãos e produtores gastronómicos que vão participar na 39.ª edição da Feira de Artesanato e Gastronomia, em Vila Nova de Famalicão, que decorre de 30 de agosto a 8 de setembro.

Chegou uma das alturas mais aguardadas do ano em Vila Nova de Famalicão.

Enquanto um terço dos participantes pertencem ao concelho, os restantes vão chegar à Praça Mouzinho de Albuquerque, no dia 30 de agosto, dos mais diferentes pontos do país, apetrechados com os mais variados saberes e sabores.

Brigitte Volgsamer percorre mais de 500 quilómetros, desde Monchique, para trazer aos famalicenses a sua amêndoa doce. E já o faz há mais de 25 anos. “Quando comecei a participar na feira, apaixonei-me por Famalicão”, disse, Brigitte. Essa mesma paixão, aliada à organização, à comida e ao convívio que encontra na feira, faz com que a mulher de 65 anos não queira perder uma edição. “De ano para ano, a cidade tornou-se num encanto” e a feira manteve a sua simpatia, concluiu.

Não é só de Monchique que vêm os fiéis artesãos e produtores gastronómicos. Adozinda Loureiro, de 84 anos, vive no concelho e participa no certame desde a primeira edição. “Para mim, é uma alegria: gosto de conversar, ensinar e de pôr as pessoas a trabalhar”, descreveu. A professora de profissão encontrou no estanho e nas flores artificiais formas de ocupar o seu tempo e de dar asas à sua criatividade. Na feira, tem anualmente um local para dar a conhecer os seus trabalhos, mas também para ver os seus antigos alunos e habituais admiradores. “A feira foi sempre evoluindo, há cada vez mais novidades em Famalicão, e os visitantes são sempre muitos e de todo o lado”.

Tanto Brigitte como Adozinda somam muitos anos de participação na feira. Ora por hábito, ora por gosto, anseiam voltar sempre. Esta ânsia também é partilhada por Elizabeth Gonçalves, de 46 anos, que participa pela primeira vez no evento este ano.

“Já tinha visitado a feira e há algum tempo que queria participar”, revelou a artesã, que só se só conseguiu inscrever este ano. Agora, além de querer apresentar os seus elefantes e girafas de amigurumi, espera encontrar o ambiente e o convívio tão apreciados pelos seus colegas artesãos e de que tanto ouviu falar. Elizabeth não será a única a juntar-se pela primeira vez à feira – serão seis artesãos e dois produtores gastronómicos a estrear-se nesta edição.