Garrafa com mensagem de há 26 anos encontrada em França por pescador
A mensagem tinha sido escrita por um aluno do 5.º ano de Forestdale, em Massachusetts, nos EUA, no início de outubro de 1997.
Vinte e seis anos depois de ter sido atirada ao oceano, uma mensagem numa garrafa escrita por um aluno do 5.º ano de Forestdale, em Massachusetts, nos EUA, recebeu a resposta de um pescador francês.
Ao que noticia o CapeNews.net, a mensagem tinha sido escrita como uma tarefa durante uma aula de ciências, com o objetivo de estudar as correntes oceânicas.
Seguindo as instruções do ex-professor de ciências de Forestdale, Frederic J. Hemmila, Benjamin Lyons, o aluno, e os seus colegas escreveram notas curtas, enfiaram-nas em garrafas e atiraram-nas ao mar em Nantucket Sound, no início de outubro de 1997.
Os anos passaram-se, Lyons e os seus colegas cresceram e formaram-se, e o professor Hemmila aposentou-se. As garrafas tinham sido esquecidas – até que uma recebeu resposta recentemente.
A vice-diretora Anna Dunphy compartilhou que a Sandwich’s Forestdale School recebeu uma carta, na semana passada, do pescador Hubert Eriau, de 71, que encontrou a garrafa.
A garrafa foi encontrada a 11 de agosto, numa praia em Les Sables-d’Olonne, Vendée, França.
Eriau revelou ao jornal francês Ouest France que normalmente passa as manhãs a pescar e limpar o lixo que chega perto da costa. Ao longo dos anos, encontrou todo o tipo de coisas na praia: brinquedos, fraldas, latas e embalagens de comida. Mas uma garrafa com uma mensagem foi a primeira vez.
Segundo o homem, a garrafa estava selada com cera e dizia: “Por favor, abra, tem uma mensagem lá dentro”.
Dentro da garrafa havia um pequeno bilhete que Lyons tinha escrito há muitos anos, a descrever a tarefa e pedindo a quem a encontrasse que enviasse uma mensagem de volta e informasse onde e quando foi encontrada. Eriau fez exatamente isso.
Lyons e Hemmila mudaram-se desde então e não comentaram o sucedido, mas outros professores e alunos lembram-se de Hemmila e da tarefa com carinho.
“Os alunos colocaram uma mensagem cada um numa garrafa, e um amigo de Hemmila, que era capitão de um barco, levou as garrafas para o mar e atirou-as ao oceano”, contou Carol Archambeault, aluna de outro professor de ciências, que trabalhou com Hemmila durante anos.
Archambeault revelou também que, ao longo dos anos, outras garrafas foram parar à Groenlândia e a outros sítios da França, “e é incrível que as garrafas ainda sejam encontradas 20 anos depois”.