Líder do ADN considera que partido foi grande vencedor da noite: “não houve enganos”
“Parabéns ao ADN, que foi o grande vencedor da noite. O ADN hoje já venceu”, disse Bruno Fialho, num discurso feito por volta das 0.15 horas, na sede de campanha do partido, em Lisboa, imediatamente aplaudido pelos cerca de 15 apoiantes presentes.
Com o resultado de hoje, o partido passa a ter direito a receber subvenção pública para o seu financiamento, algo que está previsto a partir dos 50 mil votos, mesmo que não eleja qualquer deputado para a Assembleia da República.
Bruno Fialho recusou que o resultado de hoje – em que consegue, quando faltam contabilizar duas freguesias em Lisboa, 99.475 votos, contra 9.895 nas eleições de 2022 – seja fruto de uma qualquer confusão entre siglas de partidos.
“Utilizar a confusão de qualquer sigla é desconsiderar os eleitores, que votam nestas duas forças políticas, que supostamente criaram confusão, mas é também chamar de ignorantes a todos aqueles que supostamente se enganaram”, defendeu, referindo-se à possibilidade de engano de alguns eleitores, que em vez de votarem na Aliança Democrática (AD), votaram no ADN.
Na opinião de Bruno Fialho, “não houve enganos”, sublinhando que AD e ADN são “partidos completamente diferentes”. “Se não, durante 50 anos os eleitores também se teriam confundido entre PS e PSD, CDU e CDS”, apontou. “Os portugueses não são ignorantes”, afirmou