Líder norte-coreano dirigiu simulação de contra-ataque nuclear
Kim Jong-Un afirmou-se satisfeito depois dos exercícios do fim de semana, segundo a KCNA.
Foi a quarta demonstração de força de Pyongyang numa semana, ao mesmo tempo que Seul e Washington conduzem os maiores exercícios militares conjuntos em cinco anos.
A Coreia do Norte considera todos os exercícios do género como ensaios para uma invasão do seu território e tem advertido repetidamente que responderá de forma “esmagadora”.
“O míssil foi equipado com uma ogiva que simulava uma ogiva nuclear”, disse a KCNA.
Na quinta-feira, Pyongyang disparou um míssil balístico intercontinental (ICBM) Hwasong-17, o mais poderoso do seu arsenal, na presença do líder Kim Jong-Un e da filha, pouco antes de uma visita ao Japão do Presidente sul-coreano, Yoon Suk Yeol.
Afastados durante anos devido a um contencioso histórico, os dois países vizinhos retomaram as conversações ao mais alto nível e decidiram apresentar uma frente unida face à Coreia do Norte.
Este foi o segundo teste ICBM de Pyongyang este ano, que a KCNA descreveu na altura como uma resposta aos exercícios militares “frenéticos” da Coreia do Sul e dos Estados Unidos.
O teste seguiu-se ao lançamento de dois mísseis balísticos de curto alcance na terça-feira e de dois mísseis estratégicos de cruzeiro de um submarino no dia 12.