Número de novos casos, internamentos e mortos continua a diminuir
Os dados, que mostram descidas em todos os indicadores constam nos relatórios divulgados pela Direção Geral da Saúde e do Instituto Nacional Ricardo Jorge (INSA).
Portugal registou, entre 12 e 18 de julho, 35.945 infeções pelo coronavírus SARS-CoV-2, 107 mortes associadas à covid-19 e uma nova diminuição dos internamentos, indicou esta sexta-feira a DGS.
Em relação à semana anterior, registaram-se menos 12.898 casos de infeção, verificando-se ainda uma redução de 28 mortes na comparação entre os dois períodos.
Quanto à ocupação hospitalar em Portugal continental por covid-19, a DGS passou a divulgar às sextas-feiras os dados dos internamentos referentes à segunda-feira anterior à publicação do relatório. Com base nesse critério, o boletim indica que, na última segunda-feira, estavam internadas 1.029 pessoas, menos 111 do que no mesmo dia da semana anterior, com 49 doentes em unidades de cuidados intensivos, menos oito.
De acordo com o boletim da DGS, a incidência a sete dias estava, na segunda-feira, nos 349 casos por 100 mil habitantes, tendo registado uma diminuição de 26% em relação à semana anterior, e o índice de transmissibilidade (Rt) do coronavírus desceu para os 0,81.
Por regiões, Lisboa e Vale do Tejo registou 15.292 casos entre 12 e 18 de julho, menos 5.869 do que no período anterior, e 44 óbitos, menos 15.
A região Centro contabilizou 4.956 casos (menos 2.216) e 22 mortes (mais cinco) e o Norte totalizou 8.418 casos de infeção (menos 2.801) e 16 mortes (menos oito).
No Alentejo foram registados 1.746 casos positivos (menos 529) e 13 óbitos (mais cinco) e no Algarve verificaram-se 2.597 infeções pelo SARS-CoV-2 (menos 844) e sete mortes (menos oito).
Quanto às regiões autónomas, os Açores tiveram 1.736 novos contágios entre 12 e 18 de julho (menos 341) e duas mortes (o mesmo número do que na semana anterior), enquanto a Madeira registou 1.200 casos nesses sete dias (menos 298) e três óbitos (menos sete), de acordo com os dados da DGS.
Segundo o relatório, a faixa etária entre os 40 e os 49 anos foi a que apresentou maior número de casos a sete dias (5.872), seguindo-se a das pessoas entre os 50 e os 59 anos (5.637), enquanto as crianças até aos 9 anos foram o grupo com menos infeções (1.472) nesta semana.
Dos internamentos totais, 423 foram de idosos com mais de 80 anos, seguindo-se a faixa etária dos 70 aos 79 anos (240) e dos 60 aos 69 anos (134).
A DGS contabilizou ainda oito internamentos no grupo etário das crianças até aos 9 anos, sete dos 10 aos 19 anos, 17 dos 20 aos 29 anos, 27 dos 30 aos 39 anos, 33 dos 40 aos 49 anos e 76 dos 50 aos 59 anos.
O boletim refere também que, nestes sete dias, morreram 74 idosos com mais de 80 anos, 24 pessoas entre os 70 e 79 anos, quatro entre os 60 e 69 anos, quatro entre os 50 e 59 anos e uma entre os 40 e 49 anos.
Relativamente à vacinação contra a covid-19, o boletim refere que 93% da população tem a vacinação completa, 66% dos elegíveis recebeu a primeira dose de reforço e 59% dos idosos com 80 ou mais anos a segunda dose para reforçar a imunização contra o SARS-CoV-2.
Tendência decrescente em todas as regiões
O relatório de Monitorização das Linhas Vermelhas, que também foi divulgado esta sexta-feira, indica que “o número de novos casos de infeção por 100 mil habitantes, acumulado nos últimos sete dias, foi de 349 casos, com tendência decrescente a nível nacional e em todas as regiões“.
Também o índice de transmissibilidade (Rt) apresentou “um valor inferior a 1 a nível nacional e em todas as regiões, o que indica uma tendência decrescente de novos casos“.
No que diz respeito às variantes, “a linhagem BA.5 da variante Omicron continua a ser claramente dominante em Portugal, apresentando uma frequência relativa estimada de 95%” e a “mortalidade específica por covid-19 – 23,5 óbitos em 14 dias por um milhão de habitantes – apresenta uma tendência decrescente”.