Teatro Nacional São João nega praticar “falso outsourcing”

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O Sindicato dos Trabalhadores de Espetáculos, do Audiovisual e dos Músicos – CENA-STE acusou esta quinta-feira, em comunicado, o Teatro Nacional São João, E.P.E. [Entidade Pública Empresarial] de preferir o “falso outsourcing ao recrutamento direto dos profissionais que garantem a abertura das portas do teatro ao seu público”.

De acordo com o sindicato, que classifica de “parasita” a nova empresa a que a instituição do Porto recorre para contratar assistentes de sala, o TNSJ “exime-se da sua responsabilidade na cláusula em que obriga a “Run & Slide, Actividades e Formação, Lda” a celebrar contratos de trabalho com os Assistentes de Sala (o que decorre do Estatuto da Cultura e acrescenta muito pouco à estabilidade dos trabalhadores, pois os contratos são a termo e facilmente são extintos), mas denuncia a sua intenção de pôr e dispor dos profissionais, tornando óbvio que se trata de um falso outsourcing”.

“Concurso justo e transparente”

Em resposta, o TNSJ emitiu outro comunicado em que refuta as acusações, afirmando que “os serviços de bilheteira e atendimento ao público, bem como a realização diária de visitas guiadas são – sem exceção – garantidos por trabalhadores efetivos do teatro” e que “celebrou contrato com uma empresa externa para a satisfação de necessidades específicas de assistência de sala que não são permanentes”.

A instituição assegura que “o referido contrato de aquisição de serviços de assistência de sala resultou de um concurso público justo e transparente, conforme a todas as regras exigidas”.