Tribunal de Paris pede cinco anos de prisão e inelegibilidade para Marine Le Pen

A sentença “interditaria os arguidos de se candidatarem a futuras eleições locais ou nacionais”, afirmou o procurador perante Marine Le Pen, que poderá ficar impedida de se candidatar pela terceira vez às presidenciais francesas previstas de 2027, após o suposto desvio de fundos do Parlamento Europeu (PE) pelo seu partido União Nacional (RN, sigla em francês).

Le Pen já criticou a “violência” e o “ultraje” das acusações. “Penso que o objetivo do Ministério Público é privar os franceses da possibilidade de votarem em quem querem” e “arruinar o partido”, disse a líder da extrema-direita à saída da audiência.

Marine Le Pen disse ainda esperar que o tribunal não dê ouvidos às exigências do Ministério Público.

Os procuradores franceses, que conduzem o processo iniciado a 30 de setembro no Tribunal Penal de Paris, pediram que a líder da extrema-direita francesa fosse condenada por desvio de fundos públicos e por ser cúmplice do mesmo crime, com uma pena de cinco anos de inelegibilidade, cinco anos de prisão, três deles isentos, e uma multa de 300 mil euros.

Marine Le Pen disse ainda esperar que o tribunal não dê ouvidos às exigências do Ministério Público.

Os procuradores franceses, que conduzem o processo iniciado a 30 de setembro no Tribunal Penal de Paris, pediram que a líder da extrema-direita francesa fosse condenada por desvio de fundos públicos e por ser cúmplice do mesmo crime, com uma pena de cinco anos de inelegibilidade, cinco anos de prisão, três deles isentos, e uma multa de 300 mil euros.

Segundo o procurador, a FN montou “um sistema organizado”, com “um interesse pessoal direto” por parte dos principais dirigentes do partido, com o objetivo de “servir os interesses do partido” para poupar dinheiro com os assistentes parlamentares, numa altura em que atravessava “uma situação financeira particularmente tensa”.

O representante considerou, por isso, que era necessária “uma resposta exemplar” para os arguidos, que beneficiaram de “um estilo de vida confortável” com o desvio de fundos.

Segundo o procurador, a FN montou “um sistema organizado”, com “um interesse pessoal direto” por parte dos principais dirigentes do partido, com o objetivo de “servir os interesses do partido” para poupar dinheiro com os assistentes parlamentares, numa altura em que atravessava “uma situação financeira particularmente tensa”.

O representante considerou, por isso, que era necessária “uma resposta exemplar” para os arguidos, que beneficiaram de “um estilo de vida confortável” com o desvio de fundos.