UE felicita Nikos Christodoulides pela vitória nas eleições em Chipre
A União Europeia (UE) felicitou hoje o ex-ministro dos Negócios Estrangeiros de Chipre Nikos Christodoulides, que venceu as eleições presidenciais do seu país na segunda volta, com o apoio das forças conservadoras.
“Em boa hora Christodoulides foi eleito Presidente da República de Chipre. Estou desejosa de trabalhar consigo”, manifestou a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, na rede social Twitter.
O ex-ministro dos Negócios Estrangeiros cipriota, Nikos Christodoulides, foi hoje eleito Presidente do Chipre, com quase 52% dos votos na segunda volta das eleições.
Na mesma rede social, a presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, disse, por seu turno: “Devemos trabalhar juntos para enfrentar os desafios que temos em frente, nomeadamente a paz e a reunificação, a invasão da Ucrânia, a imigração, a energia e a competitividade”.
Por seu turno, o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, também felicitou Christodoulides e, o alto representante comunitário para os Assuntos Exteriores, Josep Borrell, transmitiu o seu agrado em “continuar a trabalhar juntos sobre assuntos importantes para a UE, e o povo de Chipre, no caminho para uma solução da questão cipriota”.
A ilha mediterrânica está dividida desde que, em 1974, tropas turcas ocuparam a parte norte do país e criaram a autodenominada República Turca do Norte de Chipre, unicamente reconhecida por Ancara.
Apoiado por partidos do centro, Christodoulides, 49 anos, obteve 51,92% (204.680 votos), ficando à frente do veterano diplomata Andreas Mavroyiannis, que alcançou 48,08%, avançou a organização eleitoral do país.
Segundo os dados oficiais, a taxa de participação eleitoral foi de 72,2%.
O vencedor das eleições de hoje fez uma campanha como uma força unificadora, evitando divisões ideológicas e partidárias, enquanto Mavroyiannis se posicionava como o agente da mudança, iniciando uma nova era política após uma década de governo pelo Presidente cessante, Nicos Anastasiades.
Na primeira volta, realizada em 5 de fevereiro, o ex-chefe da diplomacia obteve 31% dos votos, um resultado que ficou muito aquém do necessário para evitar a segunda volta das presidenciais.